Indicações da abdominoplastia


A abdominoplastia não pode ser considerada como um tratamento à obesidade ou uma alternativa para substituir uma alimentação balanceada e a prática de exercícios físicos. Candidatos à abdominoplastia devem ser saudáveis e relativamente em forma, tanto mulheres, quanto homens. 


O cirurgião plástico Carlos Alberto Komatsu, diretor da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, explica que em pacientes cuja musculatura da parede abdominal é muito fraca, a costura realizada durante a cirurgia pode ficar comprometida, uma vez que os músculos não são estabilizados tão facilmente. 


Em geral, a abdominoplastia é bastante requisitada por mulheres que tiveram múltiplas gestações, pessoas que geneticamente possuem acumulo de gordura na região da barriga ou quem teve perda substancial de peso. O que esses pacientes têm em comum é o desenvolvimento de flacidez da pele, depósitos de gordura e estrias na região da barriga.



Como é feita a abdominoplastia?

O cirurgião plástico vai avaliar o abdômen do paciente, verificando a quantidade e a localização dos acúmulos de gordura. Normalmente, a abdominoplastia requer duas incisões: 


- A primeira é horizontal na região logo acima dos pelos pubianos que se estende até próximo dos quadris, levemente curvada para cima. A extensão dessa incisão e a forma variam conforme a quantidade de pele a ser removida.


- A segunda incisão é feita na vertical, finalizando ao redor do umbigo, por onde os excessos de pele da parte superior do abdômen são separados das partes profundas. Nesse momento os músculos abdominais são suturados para que se tornem mais rígidos, o que irá proporcionar uma barriga mais plano e uma cintura mais definida. Essa pele em excesso é esticada para baixo para que seja removida e é feito um orifício para recolocar o umbigo em sua posição de origem. 

Após a cirurgia, são colocados drenos de aspiração no abdômen, para evitar o acúmulo de líquidos na região abdominal. Esses drenos são inseridos na parte inferior da barriga, próximo ao púbis, permitindo que a cicatriz seja disfarçada entre os pelos pubianos. Segundo Carlos Alberto Komatsu, o paciente pode ser liberado para casa com os drenos, que são de simples manuseio. Os drenos só causam dor no momento da retirada, que pode ser feita na clínica do cirurgião. Feito isso, as incisões da cirurgia poderão ser completamente fechadas, resultando em uma única sutura na linha da região púbica e uma dentro do umbigo, e são colocados os curativos e bandagens.




Fonte: Minha vida